Nossas
vidas constantemente nos exigem decisões, muitas delas importantes
e que afetarão nossos destinos e, eventualmente, de muitos
outros.
Nós Administradores aprendemos a utilizar métodos racionais
para tomar decisões e, embora muitas decisões envolvam
a emoção, uma dose de racionalidade pode ajudar a equilibrar
os resultados.
Um dos métodos racionais conhecidos para a tomada de decisão
requer, uma vez estabelecido claramente o propósito da decisão,
que se determine exigências que as alternativas em análise
devem obrigatória e integralmente cumprir. Ao analisar as possíveis
alternativas, aquelas que não cumpram tudo o que for obrigatório
integralmente, serão descartadas.
O passo seguinte é relacionar os itens desejáveis, aquelas
exigências que não são exatamente essenciais,
mas, se atendidas, melhorarão resultados, e a elas atribuiremos
pesos, sendo o maior peso atribuído ao item que, sob nossa
ótica, é o desejável mais importante, enquanto
que o desejável menos importante ficará com o menor
peso. Ao confrontarmos as alternativas contra os tais desejáveis,
daremos nota dez para a alternativa que melhor cumpra o desejável
em análise e nota um para a que menos cumprir a exigência.
Como exemplos para esclarecer a aplicação do método
acima descrito podemos pensar na compra de um carro ou na escolha
de um administrador público e estabelecer como obrigatório
ter 4 portas, custar até R$ 25.000,0 e ter no máximo
2 anos de uso, enquanto que, no caso do administrador, podemos colocar
como obrigatório ter um histórico de pelo menos 10 anos
de vida comunitária (trabalho voluntário em benefício
de carentes, por exemplo) e ser cumpridor das leis. Os itens desejáveis
podem ser, no caso do carro, ar condicionado e cores claras, enquanto
que o Administrador deve saber ouvir e saber escolher pessoas.
Em ano eleitoral é bom saber escolher, usar um método
racional e pensar se aquele que nos pede o voto sempre trabalhou voluntariamente
pela comunidade ou apenas nos últimos anos, em vista de eleições,
é que resolveu posar de comunitário. É bom saber
se o candidato cumpriu todas as leis, principalmente aquelas relativas
às suas práticas diárias de sobrevivência
ou se tem o hábito de querer iludir o fisco ou a polícia.
Um carro que se compre sem boa análise pode ser consertado
e afetará no máximo sua família, já a
decisão de entregar as chaves do cofre para quem apenas recentemente
decidiu se aproximar dos carentes ou vive tentando iludir a lei é
algo que afetará muitas pessoas, além de você
e, infelizmente, o Brasil é um exemplo de escolhas irracionais.
Portanto, analise bem!